Antes de mais nada: estou viva! Obrigado a quem se preocupou e exigiu mais receitas aqui neste cantinho!
Ora, novidades: este ano (lectivo) andei a mil, com pouco tempo extra-estudo e extra-estágios. Inesperadamente, com o stress deste ano tornei-me numa nódoa na cozinha. Descuidada, desarrumada, desajeitada, impaciente, a querer fazer 10 coisas ao mesmo tempo (mais 5 que o que faço habitualmente, pronto) e a coisa não corria bem. Houve até um episódio em que queimei uma panela cheia de carne estufada e só me apeteceu sentar-me no chão da cozinha a chorar! De vez em quando vinha aqui ver o que fazia quando ainda tinha (algum) tempo e ficava com aquela nostalgia...
Não é desta que venho para ficar...e os posts que se seguem são posts express, uma ideia gira que tive de postar as fotos do que comi nos últimos meses.
Hoje o post é dedicado aos pequenos-almoços. Eu passei anos a
comer cereais linha e fitness e essas coisas que diziam que não
engordavam. Como falei noutro post, a quantidade de açúcar, os hidratos
de carbono refinados e, pior, as minhas hipoglicémias matinais
fizeram-me mudar radicalmente de ideias. Se comer cereais é aveia ou
quinoa (às vezes farelo de trigo ou pão prokorn) e já é preciso ser um dia
especialmente louco!
Outro ponto interessante é o efeito que a lactose tem
na minha barriga. Lembro-me de ser miúda e ir para a escola de mochila
às costas a rezingar com a minha mãe por me obrigar a beber leite!
Quando fui para Lisboa cortei o leite e deixei iogurtes e o queijo.
Melhorei. Mas ultimamente até isso deixa o meu cólon bipolar irritado.
Eu adoro queijo fresco e requeijão! De vez em quando ainda como...mas
sem dúvida que não me faz bem.
Outra coisa que vale a pena reflectir: a quantidade.
Eu tenho fome de manhã. Daquelas que às vezes até dá dores de barriga.
Não era uma porção (30g) de cereais linha e uma chávena de leite que me
seguravam a fome. Aqui está a grande revelação: eu sou uma pessoa das
manhãs e nunca soube. Comer melhor de manhã e treinar de manhã revelou
isso! Passei anos a estudar à noite, a adormecer tarde, a fazer a
primeira refeição à hora de almoço (vida de estudante dos 3 primeiros
anos da faculdade...), a fazer snacks pela madrugada fora (uma maçã, um
iogurte, uma pêra, uma barra de cereais) e andava sempre com pouca
energia. Acabou-se. O pequeno-almoço é a minha melhor refeição agora. E o
período da manhã é a altura em que estou mais concentrada,
principalmente se treinar logo cedo!
E agora, aqui vai disto! Alguns são mesmo enfarta-brutos mas seguiram-se a uma hora de exercício matinal a correr, aos saltos lá perto da minha rua (espectáculo muito bonito de se ver às 7 da manhã!) e a subir escadas. Ah, e não passam as 300 kcal (e a maioria os 20 g de hidratos de carbono).
Ovos com legumes cozidos e hummus de feijão e iogurte grego (leva algum mas pouco feijão preto, iogurte grego, tahine, sumo de limão, cravinho, sal).
Fluff de proteína de banana (com leite e gelo).
Papas de aveia, farelo de trigo, sementes de linhaça, sementes de chia, proteína e morangos.
Um dia inspirado: Leite de soja com café e pão integral com crème fraiche e doce de pêssego sem açúcar.
Fluff de proteína de chocolate e framboesas congeladas (com gelo, água e 2 claras).
Ovos (1 gema, 3 claras) com legumes, meia toranja e café.
A confecção com o tempo torna-se rápida. Nos dias mais apertados faço um fluff na Bimby, que é mais rápido.
Não consumo muitos hidratos de carbono de manhã. Não preciso deles e, após várias experiências, em vez de me darem energia, fico mais mole. Ou então dão energia para uma hora e depois fico com fome. O meu pâncreas tem muita personalidade. Como hidratos de carbono antes dos treinos de força. Noto que tenho bem mais força se os consumir nesse horário...mas esperemos pelo próximo post, sobre os lanches!
Até lá! ;)